Na noite desta terça-feira, 7, foi realizada a quinta reunião da diretoria da Fecomércio AM. Além dos diretores da instituição, prestigiaram o evento, empresários da indústria, agricultura e comércio. Compuseram a mesa diretiva do encontro, o presidente em exercício da Fecomércio AM, Aderson Frota, o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, o deputado estadual Serafim Corrêa, representantes da Sepror (Secretaria da Produção Rural) e Seplancti (Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o vice-presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Nelson Azevedo e o CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Junior.
Ao abrir a reunião, o presidente em exercício da Fecomércio AM destacou a importância do encontro em um momento em a ZFM está sob ataque da imprensa e de empresários de outros estados. “Esse é um momento muito especial, pois temos aqui a presença ilustre do Coronel Menezes, que veio nos trazer não só um retrato desse momento de dificuldades pelo qual passa a ZFM, mas, acima de tudo, das ações e todo esforço para proteger o instituto da ZFM e esclarecer/explicar aos empresários e à imprensa do sul e sudeste, que desconhecem o modelo da Zona Franca de Manaus. Quero dizer, que o projeto Zona Franca não é da Amazônia, é do Brasil”, enfatiza.
Ao iniciar sua explanação, Alfredo Menezes destacou o convite que recebeu do presidente da para dirigir a Suframa. “Em meados de dezembro (2018) de dirigirmos a Suframa e naquele momento eu apresentei a ele cinco ideias relacionadas ao fortalecimento da Autarquia. Naquele momento, pedi a ele que ele me desse uma autonomia administrativa, com a garantia de nomear a equipe da alta administração da autarquia, o que foi concluído na semana passada, com a posse de três superintendentes adjuntos e o último deverá tomar posse no dia 20. O segundo ponto que pedi ao presidente foi a autonomia financeira, para descentralizar os recursos da Suframa que estavam no governo federal desde meados de 2002 a 2005. Até aquele momento, tínhamos a capacidade de investimento com a nossa marca (Suframa) em diversos pontos da nossa região de abrangência e ele me garantiu que assim seria feito depois das reformas que estão em curso, dentre elas, a reforma da previdência. Naquele momento também nós pedimos a parte do PPB (Processo Produtivo Básico), pois vimos que ele era um grande óbice à região, pois a lei prevê 120 dias e a aprovação dos PPBs demoram uma média de um ano ”, explicou.
Menezes destacou que o contato direto com a equipe do ministério da economia e a interlocução direta com o presidente da república. “Quero ratificar aqui o compromisso do presidente da república com a nossa região. Um dos meus objetivos aqui é tranquilizar a população, pois os benefícios da ZFM serão mantidos, permanecerão as vantagens competitivas à despeito de todas as dificuldades que a própria tecnologia impõe”, disse.
Atualmente, o superintendente informou que desenhou um plano de trabalho para a Suframa focado nos três segmentos de atuação da autarquia federal: indústria, comércio e agropecuário. “Vi que tínhamos um foco muito grande na indústria, então desenhamos um plano de trabalho, focando os três segmentos da economia. Assim que assumi, procurei o contato com todas as áreas e expus a nossa intenção em trabalharmos em conjunto, inclusive com a classe política dos demais estados de abrangência da Suframa (Acre, Amapá, Roraima e Rondônia). Com a chegada dos meus adjuntos estou partindo para o segundo momento, que é a visita in loco a todos os Estados e às Áreas de Livre Comércio”, salienta.