Vendas do comércio do AM têm alta de 5,1% em 2024 e superam média nacional

Vendas do comércio do AM têm alta de 5,1% em 2024 e superam média nacional

As vendas no comércio do Amazonas cresceram 5,1%, em 2024, acima da média do País, de 4,7%, o maior crescimento desde 2012. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foram divulgados nesta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas no Amazonas atingiu 8,3%, no ano passado, mais que o dobro da média nacional, que fechou com alta de 4,1%.

De acordo com o IBGE, o resultado nacional mostra evolução do varejo. No ano, o crescimento de 4,7% foi um desempenho superior a todos os anos anteriores desde 2012, quando o resultado foi de 8,4%. O crescimento de 2024 levou também a série do índice de base fixa do volume com ajuste sazonal a novos níveis recordes sucessivos, o que não acontecia desde 2020.

“Um aspecto importante sobre o varejo restrito na perspectiva anual é de que, na margem, viemos de dois meses de estabilidade (novembro e dezembro). No entanto, vale lembrar que essa estabilidade sustenta um patamar recorde que foi atingido em outubro de 2024, ou seja, é uma estabilidade na alta”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

No comércio varejista ampliado do País, o volume de vendas em dezembro de 2024 caiu 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,4% em novembro. Com isso, fechou 2024 acumulando alta de 4,1%, a maior desde 2021, quando havia registrado 4,5%.

A variação negativa (-0,1%) de novembro para dezembro de 2024 acontece após a variação de -0,2% registrada em novembro. Houve resultados negativos em cinco dos oito setores pesquisados no varejo restrito: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,3%). Combustíveis e lubrificantes (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).

Fonte: D24am