*Com informações IBGE Amazonas
Após queda de 3,1% em janeiro, o setor de serviços apresentou alta nos meses de fevereiro (1,7%) e março (0,5%), mas em abril voltou a cair (-1,3%), no Amazonas. Apesar disso, no mês de abril de 2021, os serviços no Estado cresceram 24,1%, em relação a abril de 2020, a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2012. Além disso, o volume cresceu 10,3% no acumulado do ano, e 3,6% no índice acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
As altas na variação mensal, no acumulado do ano e acumulado de 12 meses se explicam porque o setor sofreu paralisação em abril de 2020 para conter a pandemia de Covid-19 no Estado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada, hoje (11), pelo IBGE.
Já o volume de serviços nacional cresceu 0,7% na passagem de março para abril. Na comparação com abril de 2020, o volume de serviços avançou 19,8%, segunda taxa positiva seguida e também a mais intensa da série histórica da pesquisa. No acumulado do ano, o setor cresceu 3,7%, interrompendo três quadrimestres seguidos de taxas negativas. Em 12 meses, ao passar de -8,0% em março para -5,4% em abril, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro.
Volume de serviços - variações
Em abril de 2021, em comparação com o mês anterior, os serviços recuaram 1,3%, no Amazonas. Apesar disso, a variação mensal (abril de 2021, na comparação com abril de 2020) foi de 24,1%, a maior da série histórica da pesquisa; no acumulado do ano (janeiro a abril de 2021), os serviços do Estado apresentaram alta de 10,3%, em relação ao mesmo período de 2020, e a variação acumulada de 12 meses mostra 3,6% de avanço.
Volume de Serviços - Ranking da variação mês/mês anterior
A variação negativa apresentada no volume de serviços do mês de abril, frente a março, de -1,3%, posicionou o setor de serviços do Amazonas numa posição intermediária (19ª) entre as demais unidades da federação. Os piores desempenhos foram observados na Paraíba, com -3,4%, Alagoas, com -2,8%, e Mato Grosso do Sul, com -2,6%; e os melhores desempenhos, no Tocantins, com 10,5%, Distrito Federal, com 4,8%, e Pará, com 3,5%.
Volume de serviços – Ranking da variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de serviços do período atual (janeiro a abril de 2021) com o mesmo período do ano anterior, de 10,3%, foi a quinta maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Sergipe, com -4,9%, Distrito Federal, com -4,9%, e Rio Grande do Norte, com -3,8%. E os melhores desempenhos, os do Tocantins, com 14,0%, Santa Catarina, com 13,7% e Mato Grosso, com 13,2%.
Receita nominal de serviços – variações
Em abril, a Receita nominal de serviços também apresentou queda (-1,9%), frente a março. No entanto, em abril de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a Receita nominal de serviços no Amazonas cresceu 25,1%. No acumulado do ano houve crescimento de 9,7%, enquanto no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 2,2%.
Receita nominal – Ranking da variação mês /mês anterior
A queda na receita nominal dos serviços, de -1,9%, registrada em abril de 2021, frente ao mês anterior, posicionou o setor de serviços do Amazonas numa posição intermediária (20ª) entre as outras unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Mato Grosso do Sul, com -3,5%, Alagoas, com -3,3% e Paraíba, com -3,0%. E os melhores desempenhos, os do Tocantins, com 21,0%, Espírito Santo, com 2,7%, e Pará, com 2,5%.
Receita nominal – Ranking da variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano (janeiro a abril de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior), de 9,7%, foi o sétimo melhor resultado entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Distrito Federal, com -5,2%, Bahia, com -3,7%, e Sergipe, com -2,2%. E os melhores desempenhos, os do Tocantins, com 15,7%, Santa Catarina, com 15,3%, e Mato Grosso, com 14,0%.