O Turismo de Negócios foi o maior responsável pelo aquecimento do setor, no final de 2013, vindo em seguida, o ecoturismo; segundo a última pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas (IFPEAM).
Em outubro, assim como em novembro, houve um aumento no segmento de Turismo de Negócios em Manaus, devido à grande quantidade de turistas, em sua maioria brasileiros, que visitaram a capital amazonense por causa de congressos, reuniões, feiras, exposições, palestras ou seminários que ocorreram no final do ano de 2013.
Dentre os cinco itens com maior nível de satisfação dos turistas nacionais na visita a Manaus, foram indicados os atrativos culturais (98,9%), atrativos naturais (97,9%), hospitalidade (97,5%), hospedagem (97,4%) e a gastronomia (97,3%). Em relação ao turista estrangeiro se destacaram os atrativos naturais (99,3%), atrativos culturais (96,7%), guias/monitores (94,7%), gastronomia (94,5%), e a hospitalidade manauara (93,9%).
Apesar dos altos índices de crescimento e do elevado nível de satisfação por parte dos turistas; gestores e empresários do setor relataram que ainda existem muitas dificuldades para expandir o segmento de negócios em Manaus -e também o ecoturismo-, como: ausência de eventos culturais/ empresariais, pouca divulgação do Município no Brasil e exterior, pouca infraestrutura aeroportuária e urbana, e falta de incentivos fiscais para as empresas envolvidas na área.
Além dessas dificuldades apresentadas pelos representantes do setor, outras deficiências também foram destacadas pelos turistas nacionais, que se mostraram insatisfeitos com alguns serviços, como: 54,3% com o transporte público, 48,1% com a limpeza pública, 47,1% com o asfaltamento, 33,7% com a segurança pública, e 34% com os serviços de telecomunicações.
Em relação aos turistas estrangeiros, os destaques negativos foram: o serviço de táxi (36,7%), segurança pública (35,8%), transporte público (35,3%) e limpeza pública (34,5%). No entanto, de maneira geral, a avaliação de Manaus foi satisfatória tanto na opinião do turista nacional, quanto na do turista estrangeiro, com 91,6% e 95,3%, respectivamente.