A Pesquisa de Intenção de Compra e Confiança do Consumidor da Fecomércio-AM de fevereiro revelou que para 50,7% dos consumidores do Estado a situação financeira familiar atual melhorou em comparação aos últimos seis meses. A pesquisa apontou ainda que a maioria (53,7%) dos consumidores entrevistados relatou que a situação econômica atual, quando comparada a fevereiro de 2012, encontra-se um pouco ou muito melhor.
Quanto à expectativa econômica do consumidor, observou-se que 59% acreditam que a economia do Amazonas para os próximos seis meses estará um pouco ou muito melhor, 34,5% relataram que permanecerá inalterada e 6,5% acreditam que estará um pouco pior do que a situação atual.
Em relação à empregabilidade, o índice deste mês revelou que 38,2% dos entrevistados acreditam que as chances de conseguir um emprego, em Manaus, estão um pouco ou muito melhor que no mesmo período do ano passado. Para os próximos três meses, 55,8% dos consumidores acreditam que as chances de arranjar um novo emprego estarão um pouco ou muito melhores que atualmente.
Na análise do desempenho dos principais indicadores da pesquisa, foi verificado que as oscilações ocorridas na situação financeira familiar e na empregabilidade, têm influenciado diretamente nos hábitos de consumo das famílias e na situação econômica dos amazonenses. A pesquisa foi realizada no mês de janeiro, com aplicabilidade ao mês de fevereiro.
Material Escolar
A pesquisa apontou que, com o início do ano letivo, aumentou a intenção de compra para os bens de livraria/papelaria e material de escritório, que, no mês em questão, representaram 34,5% da intenção de compra, seguidos de vestuário e calçados com percentuais de 20% e 11,5% respectivamente. O gasto médio (50% dos entrevistados) com material escolar ficou em R$ 240.
Quanto ao local onde os consumidores costumam fazer compras, a preferência de 72,2% dos entrevistados continua sendo o centro da cidade. Do total de entrevistados, observou-se que 16,3% preferem fazer as compras no comércio local e 11,5% em shoppings da cidade.
Nas compras, a maioria dos consumidores (59,5%) fez o pagamento em dinheiro ou no débito automático e 37,5%, por meio de cartão de crédito.