Fonte: IBGE Amazonas
As vendas no comércio varejista do Amazonas subiram 4,4% na passagem de abril para maio. Em 2021, após a queda acentuada das vendas em janeiro (-30,5%), o varejo apresenta altas consecutivas, mês a mês: em fevereiro, 15,7% de avanço; em março, 14,9%; em abril, 7,2%, e em maio, 4,4%. Assim, o setor acumula crescimento de 10,4%, no ano, e de 12,6%, nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (7) pelo IBGE.
De acordo com os dados nacionais, o aumento nas vendas foi acompanhado por sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. Entre elas, a maior variação foi em tecidos, vestuário e calçados (16,8%), seguida por combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%). Livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%) foram as outras atividades que tiveram aumento das vendas em maio.
Destaques:
· Em maio, o comércio varejista amazonense registrou crescimento de 4,4%, com relação a abril, quando o volume de vendas também apresentou expressivo crescimento (7,2%);
· Em maio de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020 (período do primeiro pico de Covid-19 no Amazonas) houve crescimento de 36,2%. E na comparação entre o período de janeiro a maio de 2021 com o mesmo período de 2020, houve alta de 10,4% no volume de vendas do comércio;
· A receita nominal do varejo também registrou alta em maio (4,3%), no Amazonas; e crescimento de 22,6% na variação acumulado no ano.
· Em maio, o varejo ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, teve alta de 2,9% em relação ao mês anterior. No acumulado no ano a variação também apresentou resultado positivo, alcançando 14,8% de crescimento, no Amazonas.
Volume de vendas
Em maio de 2021, o volume de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 4,4%, frente a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (período do 1º pico da pandemia no Estado), as vendas do comércio varejista no Estado cresceram 36,2%. Na variação acumulada no ano, o setor apresentou crescimento de 10,4%; e na variação acumulada dos últimos doze meses, o indicador avançou 12,6%.
Volume de vendas – ranking da variação mês/mês anterior
O crescimento de 4,4% no volume de vendas do comércio amazonense, em maio, colocou o Estado na 11ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Goiás, com -0,3%, Pernambuco, com 0,4% e Paraíba, com 0,7%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 23,3%, Ceará, com 9,4% e Minas Gerais, com 9,2%.
Volume de vendas – ranking da variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano, período de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período do ano anterior, de 10,4%, colocou o comércio varejista do Amazonas numa posição intermediária (15ª) entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Distrito Federal, com -2,6%, Mato Grosso, com -1,0% e Paraná, com 1,6%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 34,4%, Piauí, com 22,6%, e Rondônia, com 21,1%.
Receita nominal de vendas
Em maio de 2021, a receita nominal de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 4,3%, frente a abril. Na comparação com maio de 2020, momento da primeira onda de Covid-19 no Estado, a receita do comércio varejista no Amazonas alcançou 51,4% de crescimento. No acumulado do ano, o setor apresentou 22,6% de alta (em relação ao mesmo período do ano anterior); e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 21,1%.
Receita nominal de vendas – ranking da variação mês/mês anterior
O avanço de 4,3% na receita nominal de vendas do comércio varejista do Amazonas, entre abril e maio de 2021, foi o sétimo maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Goiás, com 1,3%, Sergipe, com 1,5% e Pernambuco, com 1,6%. E os melhores desempenhos, os do Amapá, com 21,5%, Ceará, com 9,4% e Acre, com 7,0%.
Receita nominal de vendas – ranking da variação acumulada do ano
A variação percentual acumulada no ano, que compara a receita nominal de vendas do período atual (janeiro a maio) com o mesmo período do ano anterior, de 22,6%, colocou o comércio varejista do Amazonas na 8ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Tocantins, com -2,6%, Distrito Federal, com 7,0%, e Mato Grosso, com 9,3%. E os melhores desempenhos, os do Amapá, com 44,4%, Piauí, com 34,0% e Pará, com 31,1%.
Comércio Ampliado
De acordo com a pesquisa, Comércio Ampliado é o comércio normal mais a comercialização de automóveis, peças e material de construção. Em maio de 2021, o volume de vendas do comércio varejista ampliado amazonense foi de 2,9%, frente a abril. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o comércio varejista ampliado no Amazonas alcançou 43,3% de crescimento. Já no acumulado do ano (janeiro a maio), o setor apresentou 14,8% de crescimento, em relação ao mesmo período do ano anterior. E no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 16,2%.
Comércio ampliado – ranking da variação mês/mês anterior
A variação mensal do volume de vendas do comércio varejista ampliado, de 2,9%, obtida em maio, colocou o Amazonas na 16ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Sergipe, com -4,9%, Ceará, com -1,0%, e Tocantins, com -0,3%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 22%, Minas Gerais, com 8,6%, e Distrito Federal, com 6,9%.
Comércio ampliado – ranking da variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano, de 14,8%, obtida em maio pelo Amazonas, colocou o Estado na 14ª posição entre as unidades da federação. Os menores índices foram os do Rio Grande do Sul, com 7,7%, Tocantins, com 8,7% e Paraná, com 8,9%. E os maiores, os do Amapá, com 36,1%, Pernambuco, com 28,1%, e Piauí, com 27,4%.
Receita nominal do comércio ampliado
Em maio de 2021, as vendas do comércio varejista ampliado amazonense cresceram 2,7%, frente a abril. Na comparação com o mesmo período do ano anterior (1º pico da pandemia no Estado), o comércio varejista ampliado no Amazonas apresentou 58,8% de crescimento. No acumulado do ano, o setor apresentou avanço de 27,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior; e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 24,6%.
Receita do comércio ampliado – ranking da variação mês/mês anterior
A variação mensal da receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado do Amazonas, de 2,7% obtida em maio, colocou o Estado na 21ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Sergipe, com -1,7%, Ceará, com -0,5%, e Tocantins, com 1,1%. E os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 23,0%, Acre, com 8,2%, e Santa Catarina, com 7,7%.
Receita do comércio ampliado – ranking da variação acumulada no ano
A variação percentual acumulada no ano, de 27,5%, obtida em maio, colocou o comércio varejista do Amazonas na 12ª posição entre as unidades da federação. Todas as Unidades da Federação obtiveram resultados positivos, sendo os mais expressivos os do Amapá, com 46,6%, Piauí, com 40,6%, e Pernambuco, com 38,3%.