A
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em
ofício enviado por seu presidente, José Roberto Tadros, na última
quarta-feira (03/03), solicitou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e
ao presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac
Sidney, a prorrogação da carência para início do pagamento dos
empréstimos contraídos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Nos
documentos, Tadros mostra preocupação com o fato de o pagamento das
primeiras parcelas do programa ter início em março. “As empresas, sob
influência dos impactos econômicos advindos da crise da covid-19, ainda
não conseguiram se recuperar, não dispondo de condições para arcar com
esse compromisso neste momento”, afirma o presidente da CNC, ressaltando
que o Pronampe foi determinante para garantir a sustentabilidade
financeira dos estabelecimentos, permitindo a sobrevida de milhões de
empresas no País frente aos graves impactos decorrentes da crise do novo
coronavírus.
A
CNC alerta, ainda, nos ofícios enviados, que a gravidade da pandemia e o
consequente fechamento do comércio, como tem sido feito em cidades e
estados brasileiros, também precisa ser levado em consideração para uma
eventual prorrogação de carência. “A retomada não ocorreu conforme o
previsto e continuamos experimentando as consequências e o agravamento
da situação, com o retorno de medidas que incluem o fechamento de
estabelecimentos”, diz trecho dos documentos.
“Corremos
o risco de serem inviabilizados milhões de empreendimentos, sendo
evidente que aquele cenário inicialmente previsto não mais é compatível
com a realidade”, conclui José Roberto Tadros.
*Release produzido pela Gerência Executiva de Comunicação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo ( Gecom /CNC)